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Música sem fronteiras

Carlos Eduardo Taddeo um dos fundadores do grande Facção Central, que teve seu início em 1989, e sendo reconhecido no ano de 1995 com o lançamento do primeiro álbum do grupo intitulado Juventude de Atitude, que trazia em suas letras denúncias de abuso policial de racismo.
Em 2013, após 24 anos do grupo, Carlos anuncia sua saída do grupo, para iniciar sua carreira solo, e em março de 2020, é lançado o álbum Necrotério dos Vivos, trazendo como de costume, composições revolucionarias e militante, além de criticar o governo Bolsonaro, o racismo estrutural, a desigualdade social e a violência policial. Eduardo fala muito sobre feminicídio, LGBTfobia, religião, Estado, pedofilia, estupro, falta de incentivo à educação, infância, dependência química, democracia, prezando sempre a liberdade e o respeito.
ABC do feminicídio, é uma música em que ele narra em primeira pessoa um casal que se envolve num começo feliz, mas, logo depois, surgem os primeiros sinais de um relacionamento abusivo – as discussões, agressões, e abusos sexuais. Abordando o tema da violência doméstica, que muitas mulheres sofrem todos os dias em suas casas, passando por todas as etapas que podem levar a um feminicídio, Eduardo mostra como o machismo está enraizado na sociedade.
A lágrima da rosa, é outra faixa que aborda o machismo, mas de uma forma diferente – relata um estupro sofrido por uma mulher, desde de como a polícia aborda o caso de uma forma despreparada até os traumas que a mulher carrega, afetando sua vida num modo geral. Eduardo expõe mais uma para muitos a importância de apoiar o movimento feminista, levando essa informação principalmente para a periferia.