No dia 2 de abril, comemoramos o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Essa data tem como objetivo promover a inclusão e combater o preconceito contra pessoas com transtorno do espectro autista (TEA).
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que compreende um conjunto de sintomas que se manifesta por volta dos 3 anos de idade e se prolonga por toda a vida. Esses sintomas podem ser divididos em duas áreas centrais nas quais o autista apresenta déficits: a primeira refere-se a prejuízos na interação social e na comunicação; a segunda, a disfunções comportamentais.
O transtorno do espectro autista é um tema amplamente discutido nos dias atuais. No entanto, há registros históricos de pessoas com autismo há mais de 300 anos, numa época em que não existia um diagnóstico formal.
Os primeiros estudos clínicos sobre o transtorno do espectro autista foram realizados em 1943 pelo médico psiquiatra Leo Kanner, que avaliou 11 crianças e identificou distúrbios autísticos do contato afetivo. Ao longo dos anos, novas pesquisas sobre o tema possibilitaram avanços no diagnóstico e no tratamento dos autistas.
Os autistas estão cada vez mais conquistando espaço e se afirmando como sujeitos ativos na sociedade. No entanto, ainda precisam lutar contra o preconceito, pela ampliação de ambientes inclusivos e pelo acesso aos seus direitos.
